O gatinho da foto é o Josué, comigo desde 2009, foi resgatado por uma amiga bem bebezinho. Ainda filhote ele veio pra mim porque ela não sabia como agir com ele já que desde sempre ele berra muuuito quando faz coco.
Josué já fez cirurgia no intestino no primeiro ano de vida quando parou de fazer cocozinho, uma ecografia mostrou que estava tudo lá preso! Quando ele entupiu novamente minha amiga gateira Clarice assumiu a bronca e levou ele para tratamento por conta dela em uma clínica completa e com especialistas, lá descobriram que a coluna dele é quebrada na região lombar, isso explica a dor que ele sente. A veterinária disse que possivelmente na rua ele foi vítima de crueldade sendo segurado e arremessado pela cauda. Por isso ele teve a cauda amputada para atenuar o peso do rabinho inútil. A amputação era a grande aposta para resolver o seu problema, mas não resolveu. Conforme me explicou a veterinária, o Josué não tem mais o peso da cauda que causava a dor na saída do coco e por isso ele segurava até não aguentar mais, só que ele não sabe disso, ele tem a síndrome do membro fantasma, não sabe que não deve mais doer. É difícil pra nós entender o que ele sente, mas o fato é que psicológico ou não ele ainda sente dor. Na mesma clínica ele foi tratado por um veterinário especialista em amputados que se interessou pelo caso dele e disse tratar-se de um caso raro em gato, o único que ele tem conhecimento no Brasil.
Passados quase cinco anos, convivo com crises feias e épocas de calmaria na dor do Josué. Sem dúvida ele é problemático, com tanto tratamento, tanta medicação, cirurgia e dor constante ele é um gato mal humorado, briguento, apenas eu consigo encostar nele e fazer algum carinho.
Sinto que chegou o momento de decidir o futuro do meu negrinho, fico com os olhos marejados em pensar em eutanásia, pois apesar de tudo eu sei que ele gosta de viver e tem momentos de gato normal, mas também sei que não é justo permitir que o pobrezinho conviva com tanta dor. Josué está nas suas piores fases, muita dor, muitos gritos e quase sempre sem conseguir fazer coco. Eu também não aguento mais conviver com tudo isso (quem o conhece sabe do que eu estou falando!) e estou disposta (mas não preparada $$$) a tentar a última alternativa para o caso dele que seria a acupuntura.
Aceito recomendações de veterinários (região de São Leopoldo -RS), dicas de veterinários para o seu caso, ou ainda, algum apadrinhamento para a última tentativa afim de preservar a vida dele.
Contatos através do e-mail meugatoviralata@gmail.com
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